O Líder Espiritual considera Museu da Escravatura como um símbolo dos que partiram para uma jornada sem volta, há quatrocentos anos.
Por: Acácio Malungo
No âmbito das actividades enquadradas nas celebrações do dia 25 de Julho, data da efusão do Espírito Santo em África, há 70 anos, sua Santidade Bispo Dom Afonso Nunes – Personificação do Profeta Simão Toco, visitou nesta quinta-feira (18), o Museu Nacional da Escravatura, localizado a sul da cidade capital.
Durante a visita, que contou com a participação dos membros do corpo dos 24 anciãos e do episcopado, bem como dos conselhos centrais da Mulher, Pastoral Juvenil e Criança, o Líder Espiritual ressaltou a importância do Museu da Escravatura não só como monumento histórico, mas como símbolo dos que partiram para uma jornada sem volta, há quatrocentos anos.
Para o Líder Espiritual da Igreja, a visita tem um duplo significado ou seja, os quatrocentos anos do início da escravatura e os setenta anos da relembrança da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo.
O Museu da Escravatura foi criado em 1977 pelo Instituto Nacional do Património Cultural com o objectivo de dar a conhecer a História da escravatura em Angola. Tem a sede na “Capela da Casa Grande”, templo do século dezassete, onde os escravos eram baptizados, antes de embarcarem nos navios negreiros que os levavam para o continente americano e expõe centenas de peças utilizadas no tráfico dos escravos.
Fonte: Rádio Tocoista.