Um novo templo da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo (Os Tocoístas), com capacidade para acolher mais de mil e 500 fiéis, foi inaugurado hoje (domingo), no âmbito dos festejos do 101º aniversário do nascimento do Profeta Simão Gonçalves Toco.
Durante a inauguração da infra-estrutura, o governador do Uíge, Pinda Simão, disse que a acção mostra o engrandecimento do tocoismo no país e no mundo.
Segundo o governante, que destacou igualmente a acção social da igreja no domínio da educação e saúde, assim como no resgate dos valores morais e cívicos, o Governo continua a considerar a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo um digno parceiro para promover o desenvolvimento das comunidades e melhorar as condições de vida dos cidadãos.
Reiterou que o Governo no Uíge vai continuar a cooperar com a igreja para a construção de uma sociedade mais inclusiva e próspera, aonde reina o amor, a harmonia, a concórdia, a solidariedade e a tolerância, a bem do desenvolvimento da sociedade angolana.
Já Líder Espiritual, na homilia inaugural da Catedral, falou inicialmente de alguns aspectos da trajectória religiosa e espiritual do profeta, tendo agradecido ao governador Pinda Simão pelas referências patrióticas e nacionalista feitas sobre Simão Toco e o Tocoismo, enfatizando que a religião vai continuar a lutar para combater as más práticas no mundo..
“Hoje o mundo é controlado por cartéis e outros grupos de satanás e vive escândalos como corrupção, casamentos entre pessoas do mesmo sexo, entre outros males, práticas que lesam a lei de Deus”, o que desencorajou e apelou aos crentes para adoptarem comportamentos que combatam tais atitudes e promovam o bem-estar social.
Com vista ainda a contribuir para um rápido desenvolvimento da província e de Angola, Sua Santidade exortou aos angolanos a deixarem o espírito de tribalismo, ódio, inveja e falta de colaboração e em particular aos tocoístas que sejam os agentes desta evangelização da libertação.
Na sua homilia, apelou ainda a todos os angolanos para que se empenhem no trabalho com mais responsabilidade e seriedade, cada um no seu lugar profissional, de formas a contribuírem para o desenvolvimento do país, sem se conformarem com a actual situação da realidade de África, rotulados de incapazes e sub-desenvolvidos.
O acto foi presenciado por representantes de outras confecções cristãs irmãs, de partidos políticos, membros do governo, autoridades tradicionais e publico em geral.