A afirmação é de Sua Santidade Bispo Dom Afonso Nunes – Personificação do Profeta Simão Gonçalves Toco, durante homilia introdutória na abertura da Conferência Internacional sobre a Efusão do Espírito Santo em África a 25 de Julho de 1949.
Por: Acácio Malungo
Segundo o Líder Espiritual, a África deve redescobrir-se a fim de “começar a criar obras para a sua verdadeira auto-determinação em todas as áreas que devem levar o africano a viver como gente e a Igreja tem um importante papel a jogar”. No dia da celebração da Efusão do Espírito Santo em África, o Pai Mayamona realça que “é necessário que a África tome um novo paradigma livre de pressões exteriores, e deve conhecer os caminhos a trilhar para o auto descobrimento”.
Por força do trafico de escravo ocorrido a 400 anos, vários são os descendentes africanos que nasceram na disporá, fazendo com que muitos dos intelectuais de origem africana não conseguem ajudar o Continente a desenvolver. Para Sua Santidade “esse elo de ligação que foi cortado com todos os cidadãos africanos deve ser reconectado no sentido de ajudar a resolver a situação que a África enfrenta”.
Falando acerca dos Afro-americanos que participaram da Conferência, o Pai Mayamona garantiu que “A conexão com os mesmos será benéfica para a mudança da situação prevalecente em África, sobre tudo nos domínios da Educação Saúde e Formação de quadro”.
Durante a homilia introdutória, o Líder Espiritual lembrou ainda aos presentes de que “A trajectória da igreja Tocoísta não foi um mar de rosas, antes se não, de muitas dificuldades, incompreensões e até mesmo de mortes pelo facto de ter assumido pelo poder do Espírito Santo a missão de libertar os oprimidos. A Igreja usou o mesmo Evangelho que terá sido usado para humilhar saquear e oprimir os autóctones, para a conclamação do Evangelho que liberta do jugo da dominação e colonização.”
Num momento em que a Igreja celebra 70 anos de Evangelização o Pai Mayamona exortou a Igreja a “continuar com a sua missão interventiva no despertar das consciências, quer seja ouvida ou não, deve anunciar o que Deus quer.” Finalizou.
Na abertura da Conferencia, estiveram presentes Membros do Corpo dos 24 anciãos, Episcopado, Ordem dos Homens, Conselho Central da Mulher; Juventude e Criança. Estiveram também representadas as 21 Províncias Eclesiásticas de Angola, as Direcções das 16 Tribos de Israel e as Igrejas Nacionais no Brasil; Espanha; Inglaterra; Japão; Malawi; Moçambique; Portugal; República Democrática do Congo; S. Tomé e Zimbabué.